Sejam Bem Vindos á Odontologia Preventiva Avançada !

Sejam Bem Vindos á Odontologia Preventiva Avançada !

A clínica GBS - Odontologia Preventiva Avançada,tem como objetivo, mostrar o novo conceito da Odontologia Moderna que visa interromper e evitar os graves problemas dentários que acometem o ser humano.Para isso lançamos este blog como forma de comunicação rápida com os leitores, alertando-os a tempo, para a odontologia preventiva. Uma odontologia com menores custos e menor tempo na cadeira do dentista Durante muito tempo tivemos uma odontologia meramente curativa onde esperávamos pelos problemas, para então resolvê-los. Em muitos casos, senão a maioria; os dentes já se encontravam numa fase de destruição quase total, necessitando tratamentos complexos e demorados.

Hoje nosso esforço é para que você se conscientize de sua saúde bucal, de uma forma prática e rápida, com pequenas atitudes e com a nossa ajuda para orientá-lo (a) com os cuidados básicos.
Aqui abordaremos conhecimentos interessantes, falaremos um pouco mais sobre a Odontologia Moderna, sobre saúde e sobre o trabalho que realizamos sob a perspectiva da Odontologia Preventiva Avançada.
E será um imenso prazer, poder passar nosso conhecimento e ajuda a você !
Seja bem vindo(a) !

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Agentes químicos na saúde bucal

Orientando o Paciente

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Agentes químicos na manutenção e recuperação da saúde bucal

A placa bacteriana é um dos fatores etiológicos importantes na ocorrência da cárie e doença periodontal, sendo seu controle fundamental para a manutenção da saúde bucal. Placa é uma massa bacteriana mole e branca que se deposita continuamente em camadas na superfície do dente e se apresenta aderida. A remoção dessa placa pode ser feita através da limpeza mecânica dos dentes. Esse procedimento pode ser realizado adequada e satisfatoriamente pelo paciente, desde que esteja em condições normais de saúde geral. Cabe ao cirugião-dentista orientá-lo quanto a técnica de escovação mais indicada, escova, creme dental, fio dental e, se necessário, quanto ao uso de agentes químicos para bochecho especificamente prescritos para cada caso.

Qual a função dos agente químicos?

São substâncias químicas que atuam nas bactérias presentes na cavidade bucal, sendo utilizadas para auxiliar no controle e na redução da formação da placa bacteriana. Vale ressaltar que o método mais difundido de remoção de placa é o mecânico, realizado através da escovação associada ao uso do fio dental. Esses agentes complementam, auxiliam a escovação. Não existe agente químico capaz de remover a placa e nem de substituir a escovação.

Quais são os agentes mais usados para o bochecho e como agem?

Clorexidina - É um agente de efetiva e comprovada atividade antimicrobiana e eficiente no controle de placa devido às suas propriedades de retenção e de liberação lenta na boca. Pode desencadear manchamento nos dentes (que pode ser removido com profilaxia profissional) e perda temporária do paladar. Exemplos: Periogard, Duplac, Plackout.

Cloreto de cetilpiridínio - É considerado um anti-séptico e desinfetante de efeito moderado devido ao curto período de retenção na cavidade bucal. Quando usado em maior freqüência, pode apresentar como efeitos colaterais ulcerações e sensação de queimação da língua. Exemplos: Cepacol, Oral B, Kolynos.

Triclosan - É um agente antibacteriano de amplo uso e, em acréscimo, tem efeito antiinflamatório. Isoladamente, tem efeito antiplaca moderado e, por isso, as formulações ativas apresentam associação com gantrez ou zinco. O gantrez potencializa o efeito do triclosan por aumentar sua retenção na cavidade bucal, e o zinco, por sinergismo de efeito antibacteriano. Tem como vantagem o fato de ser utilizado com sucesso no tratamento de ulcerações, não apresentar mudança ou perda do paladar e nem o manchamento dos dentes, o que pode ocorrer com o uso da clorexidina. Exemplo: Plax.

Quando utilizar esses agentes químicos?

A utilização de um agente químico para bochecho durante o tratamento, seja ele de gengiva, pré ou pós-cirúrgico, de manutenção das condições de saúde bucal, deve ser adotada a partir da prescrição feita por um profissional. O paciente receberá orientações quanto à forma e ao tempo de uso, que estão relacionados à finalidade de sua indicação e às características de cada paciente.


Fonte: APCD - Adaptado por Dr. Gilberto Branco de Souza

quarta-feira, 27 de julho de 2011

HALITOSE


O QUE É HALITOSE?
A halitose, nome científico do mau-hálito, é uma anormalidade do hálito, em que são liberados odores desagradáveis. É o sintoma de algum problema de origem local, geral, sistêmica e/ou emocional, ou seja, é um sinalizador de que algo não vai bem no organismo.


O QUE CAUSA A HALITOSE?
Dentre as causas gerais, destacam-se:
º de origem respiratória (exemplos: sinusite e amidalite)
º digestiva (exemplo: erupção gástrica, tumores e úlcera duodenal)
º metabólica (exemplo: diabetes, alterações hormonais)
º emocional (estresse).
Dentre as causas de origem local, destacam-se:
º acúmulo de placa dentária
º a cárie e suas seqüelas
ºalterações gengivais e periodontais
ºpeças protéticas deterioradas ou mal adaptadas
º alteração na composição e quantidade da saliva
ºprincipalmente a saburra lingual.
- A saburra é uma camada de restos alimentares, bactérias e células descamadas que se acumula sobre a língua dando-lhe um aspecto esbranquiçado. Aproximadamente 85% dos casos de halitose são de origem local, relacionados a alterações bucais.

Como eu posso saber se tenho ou não mau hálito?
O olfato, assim como a visão, é suscetível à grande adaptação. Na primeira exposição a um cheiro muito forte, a sensação pode ser muito intensa, mas dentro de alguns minutos, o odor quase não é mais sentido. Dessa forma, as pessoas são incapazes de avaliar sua própria halitose.
A melhor forma é perguntar a uma pessoa sobre seu convívio e de confiança se o seu hálito está alterado e ou costuma ser forte. Atualmente existe à disposição dos profissionais interessados um aparelho chamado Halimeter@, que é capaz de medir compostos sulfurados voláteis e que serve para orientar quanto à gravidade da halitose e quanto à melhora e à cura durante o tratamento.

COMO TRATAR A HALITOSE?
O tratamento deve ser baseado na correta identificação da causa (ou causas) que determina a produção dos gases causadores do mau hálito e na sua eliminação ou atenuação.
Existem 3 tipos de tratamento : o mascarador, o profilático (preventivo) e o curativo.
ºTratamento mascarador:
Consiste em mascarar o hálito que exalam, nomeadamente desodorizantes orais, pastilhas elásticas com odor forte (ex: menta ou canela), sprays orais, elixires e anti-sépticos ,etc. O que sucede, em última análise, é a anulação do mau cheiro por um outro cheiro que se vem a sobrepor, mais forte e agradável, mascarando o odor original por poucas horas.
ºTratamento profilático (preventivo):
Compreende todas as medidas que uma pessoa pode tomar para prevenir o aparecimento de mau hálito (quando ainda não o tem). Compreende medidas de higiene oral, dietéticas (ex: evitar a ingestão de alimentos com odor forte) e medicamentosas.
º-Tratamento curativo:
Neste caso é fundamental em primeiro lugar um diagnóstico preciso sobre a origem ou causa do mau hálito afim de se poder eliminar as causas locais para depois se chegar à suspeita e à solução de possíveis causas sistémicas. Isto porque a halitose poderá ser devida a um número diferente de razões concominantes.
- Como se livrar da saburra e do mau hálito?
Existem pelo menos 3 abordagens:
1. Remoção mecânica da saburra por meio de limpadores linguais. Existem vários modelos de limpadores linguais disponíveis no mercado americano; no Brasil, encontramos um limpador lingual muito eficiente (modelo em forma de "V").
2. Manutenção da superfície lingual o mais oxigenada possível, com o uso de oxidantes. Existem vários oxidantes no mercado que podem ser úteis para esse fim; desde a água oxigenada (usada diluída), o Amosan, até os de última geração (geralmente formulações com um componente antimicrobiano e um oxidante potente). Provavelmente, em pouco tempo, encontraremos no mercado, à disposição apenas dos profissionais, um desses produtos, com o nome de "SaudBucal".
3. Identificação da causa da redução do fluxo salivar para que se possa estabelecer o tratamento adequado. As duas primeiras abordagens garantem um hálito agradável; porém, exigem a manutenção desses cuidados. A terceira abordagem, uma vez realizada com sucesso, garante resultados mais duradouros, sem a necessidade de manutenção do uso de produtos para o controle de saburra, porque esse procedimento corresponde à eliminação da causa primária.

FONTE:
Revista da APCD (227) - Orientando o Paciente
Instituto do hálito
pelo Prof. Daniel Van Steemberg

sexta-feira, 4 de março de 2011

Estresse prejudica os dentes

Pessoas estressadas têm mais chance de desenvolver doenças periodontais, de acordo com um estudo realizado por pequisadores da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e publicado na edição de agosto da revista Journal of Periodontology, da Associação Norte-Americana de Periodontologia.

A doença periodontal atinge o conjunto de tecidos ao redor dos dentes,responsável por sua fixação e que inclui gengivas, ossos alveolares e fibras que ligam a raiz dental ao osso. De caráter infecto-inflamatório, as doença periodontal pode causar destruição dos tecido ósseo e levar à perda dos dentes


Consulte o dentista regularmente para fazer a prevenção da doença periodontal.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Auto-medicação:

USO INDISCRIMINADO DE ANTIBIÓTICOS

1. QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES PARA A UTILIZAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS?

Os antibióticos são, de um modo geral, indicados nos casos de controle de infecções. Na cavidade bucal,são indicados em infecções nas quais os procedimentos

odontológicos já foram realizados sem alcançar o resultado esperado; no pós-operatório de procedimentos cirúrgicos; ou ainda no pré-operatório em pacientes

suscetíveis às infecções oportunistas. A indicação de antibiótico só deve ser realizada pelo cirurgião-dentista após avaliação adequada.

2. HÁ EXAMES ESPECÍFICOS PARA ESTA FINALIDADE?

Sim. Existem testes microbiológicos que analisam o tipo de agente causador da infecção, conhecidos por cultura microbiológica. Estes testes laboratoriais identificam a espécie da bactéria que está causando a infecção e, subseqüentemente, são realizados exames de antibiograma, determinando qual antibiótico deve ser usado para a bactéria causadora da infecção. Existem ainda testes moleculares capazes de detectar a presença de microrganismos e de genes associados à resistência bacteriana frente aos agentes antimicrobianos.

3. QUAIS SÃO AS CONTRA-INDICAÇÕES DO SEU USO?

O uso indiscriminado de antibióticos leva ao aparecimento de cepas bacterianas resistentes na comunidade. Infelizmente, a automedicação é um erro cultural da população, que atualmente colhe prejuízos individuais e coletivos à sociedade. O uso de antibióticos deve ser analisado quando indicado aos pacientes com problemas de fígado, rins; para crianças e idosos.

4. QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DE SUA UTILIZAÇÃO?

Basicamente, o maior benefício da administração de antibióticos é o controle da infecção. A medicação antimicrobiana, dependendo da natureza da indicação de sua prescrição, é uma terapia coadjuvante ao tratamento odontológico. Não deve ser empregada sozinha, devendo estar na maioria das vezes associada aos procedimentos odontológicos.

5. QUAIS OS RISCOS INDIVIDUAIS AO PACIENTE?

Várias reações adversas e efeitos colaterais podem ser observados, dentre eles alterações gastrintestinais (náuseas, vômitos e diarréia), hipersensibilidade (reações alérgicas), toxicidade renal e hepática, erupções cutâneas e ulcerações na boca. Há ainda possíveis interações entre medicamentos, como por exemplo, a interação com o álcool. A relação custo-benefício da sua administração deve ser avaliada pelo cirurgião-dentista.

6. QUAIS SÃO OS RISCOS COLETIVOS À SOCIEDADE?

Atualmente, alguns tipos de antibióticos já apresentam seu efeito combatido pelas próprias bactérias. Este processo é conhecido por resistência bacteriana e é causado pela seleção de microrganismos resistentes quando do uso de antibióticos. Por isso, deve ser evitado o uso indiscriminado de antibióticos e os antimicrobianos de última geração devem ser restritos ao tratamento de infecções por agentes multiresistentes.

7. EM CASOS DE INFECÇÕES BUCAIS OU ODONTOLÓGICAS, COMO PROCEDER?

Vale ressaltar, novamente, a importância da consulta ao cirurgião-dentista. Este profissional é competente e capaz de avaliar a situação, particularizando a forma de tratamento caso a caso. A consulta ao cirurgião-dentista impede a automedicação e evita conseqüências mais graves.

Fonte : Orientando o Paciente

REV ASSOC PAUL CIR DENT 2008;62(4):308

Irineu Gregnanin Pedron

Mestrando da Disciplina de Clínica Integrada da Faculdade de Odontologia

da Universidade de São Paulo

Márcia Pinto Alves Mayer

Professora Associada do Departamento de Microbiologia do Instituto de

Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo