quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Célula-tronco originária de polpa dentária trata lesão ocular
Células-tronco originárias da polpa do dente de leite podem curar deficiências visuais. É o que mostra a pesquisa realizada pela biomédica Bábyla Geraldes Monteiro, do Instituto Butantan. O trabalho avaliou a eficácia da atividade de células-tronco retiradas da parte interna de dentes de leite ao tratar uma lesão na região límbica dos olhos de coelhos.
“É o espaço entre a parte colorida e a parte branca do globo ocular”, explica a pesquisadora. O procedimento adotado busca reconstruir a córnea para, assim, restaurar a visão.
O tratamento serviria para tratar lesões superficais da região límbica do olho
A partir de setembro, a técnica começará a ser testado em humanos, em parceriacom o Instituto da Visão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em um primeiro momento os testes serão aplicados em um grupo de pacientes voluntários que já passaram por cirurgia e não obtiveram resultados satisfatórios, não podem receber enxertos de tecido e não apresentam quadro infeccioso. Os testes devem demorar seis meses e, caso a técnica apresente resultados satisfatórios, poderá ser disponibilizada para a população.
Sem rejeição
A biomédica enfatiza a magnitude do projeto ao lembrar que essa forma de transplante não apresenta rejeição. “Pessoas que sofreram lesões na região límbica por trauma, queimaduras térmicas ou químicas ou até as que realizarão um transplante de córnea em que houve rejeição poderiam ser tratadas.”
A pesquisa foi orientada pela bióloga e química Irina Kerkis, do Instituto Butantan, e teve o acompanhamento de oftalmologistas e pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), além da equipe do Laboratório de Genética do Instituto Butantan.
Para contato conosco use o email: gbranco@hotmail.com
“É o espaço entre a parte colorida e a parte branca do globo ocular”, explica a pesquisadora. O procedimento adotado busca reconstruir a córnea para, assim, restaurar a visão.
O tratamento serviria para tratar lesões superficais da região límbica do olho
A partir de setembro, a técnica começará a ser testado em humanos, em parceriacom o Instituto da Visão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em um primeiro momento os testes serão aplicados em um grupo de pacientes voluntários que já passaram por cirurgia e não obtiveram resultados satisfatórios, não podem receber enxertos de tecido e não apresentam quadro infeccioso. Os testes devem demorar seis meses e, caso a técnica apresente resultados satisfatórios, poderá ser disponibilizada para a população.
Sem rejeição
A biomédica enfatiza a magnitude do projeto ao lembrar que essa forma de transplante não apresenta rejeição. “Pessoas que sofreram lesões na região límbica por trauma, queimaduras térmicas ou químicas ou até as que realizarão um transplante de córnea em que houve rejeição poderiam ser tratadas.”
A pesquisa foi orientada pela bióloga e química Irina Kerkis, do Instituto Butantan, e teve o acompanhamento de oftalmologistas e pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), além da equipe do Laboratório de Genética do Instituto Butantan.
Para contato conosco use o email: gbranco@hotmail.com
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